Salinity does not alter the effectiveness of menthol as an anesthetic and sedative during the handling and transport of juvenile fat snook (Centropomus parallelus) / Salinidade não altera a eficácia de mentol como um anestésico e sedativo durante a manipulação e transporte de juvenis de robalo peva (Centropomus parallelus)

Abstract The effectiveness of menthol as anesthetic and sedative for fat snook (Centropomus parallelus) was tested at different salinities. In the first experiment, the fish were exposed to different concentrations of menthol (25, 37 and 50 mg L–1) in water at different salinities (0, 17 and 36 ppt). In the second experiment, the fish were transported for 10 hours in water with menthol at concentrations of 0, 3.7 and 7.4 mg L–1 under different salinities. Na+ and K+ ions from fish body and water were analyzed after transport. The optimal concentrations of menthol for a short handling period and surgical induction was 37 and 50 mg L–1, respectively, and these values were independent of salinity. After transport, neither mortality nor significant changes in ammonia or dissolved oxygen were observed between treatments at the different salinities. The nitrite levels were lower in freshwater than in brackish and saltwater, but did not change with mentol. The total body levels of Na+ increased with the salinity increase. Menthol is an effective anesthetic for handling of juvenile fat snook at different salinities. Menthol did not influence the measured water parameters and body ions, and it is not necessary for the transport of fat snook.

Resumo A eficácia de mentol como anestésico e sedativo para o robalo peva (Centropomus parallelus) foi testada em diferentes salinidades. No primeiro experimento, os peixes foram expostos a diferentes concentrações de mentol (25, 37 e 50 mg L–1) em diferentes salinidades na água (0, 17 e 36 ppt). No segundo experimento, os peixes foram transportados por 10 horas em água com mentol nas concentrações de 0, 3,7 e 7,4 mg L–1 sob diferentes salinidades. O Na+ e K+ do corpo do peixe e a água foram analisados após o transporte. As concentrações ideais de mentol para um período curto de manipulação e indução cirúrgica foi 37 e 50 mg/L, respectivamente, sendo esses valores independentes da salinidade da água. Após o transporte, não foi verificado mortalidades e nem alterações significativas nos níveis da amônia e oxigênio dissolvido entre os tratamentos para as diferentes salinidades. Os níveis de nitrito foram mais baixos em água doce do que em água salobra e água salgada, mas não se alterou com o mentol. Os níveis corporais de Na+ e K+ aumentaram com o aumento da salinidade. Mentol é um eficaz anestésico para manipulação de robalo peva juvenil em diferentes salinidades. Mentol não influenciou os parâmetros de medição de água e íons do corpo, e não é necessário para o transporte de robalo peva.

Digestibilidade aparente em eqüídeos submetidos a três condutas de arraçoamento. I. Matéria seca, proteína bruta e energia bruta / Apparent digestibility in equidae fed hay and concentrate within schedule alternatives. I. Dry matter, crude protein and gross energy

O experimento foi realizado com o objetivo de comparar a digestibilidade da matéria seca (MS), da proteína bruta(PB) e da energia bruta(EB), em eqüinos, muares e asininos submetidos a três ordens de fornecimento de volumoso (VOL) e concentrado (CONC). Foi utilizado delineamento inteiramente ao acaso com nove tratamentos em esquema fatorial 3 x 3, com três repetiçöes para eqüinos e muares e duas para asininos. Os animais foram arraçoados na proporçäo de 2 por cento do peso vivo em MS (1 por cento de VOL e 1 por cento de CONC), utilizando-se feno de "coast-cross" (Cynodon dactylon x Cynodon nlemfluensis) como volumoso. As ordens de arraçoamento do VOL e CONC foram: A = VOL + CONC às 7h30min e 16h30min; B = CONC às 7h30min e 13h30min e VOL às 10h30min e 16h30min; C = VOL às 7h30min e 13h30min e CONC às 10h30min e 16h30min. Os coeficientes de digestäo médios foram determinados utilizando-se o método do óxido crômico (10g/animal/dia) divididos em dois fornecimentos. Eqüinos apresentaram melhor digestibilidade dos nutrientes analisados quando o volumoso foi oferecido antes ou misturado ao concentrado. Nos muares e asininos a digestibilidade dos nutrientes, exceçäo da PB nos muares, mostrou-se semelhante para as três ordens de fornecimento. Quando foi comparada a digestibilidade entre espécie dentro de cada arraçoamento, verificou-se que no tratamento A, asininos digeriram com melhor eficiência a EB da dieta, mas a digestibilidade da MS foi equivalente a dos eqüinos e da PB foi semelhante à dos muares. No tratamento B, asininos e muares tiveram melhores coeficientes de digestäo. Já no arraçoamento C, as três espécies apresentaram valores semelhantes para digestibilidade da MS e EB, mas asininos mostraram-se superiores na digestibilidade da PB

Digestibilidade aparente em eqüídeos submetidos a três condutas de arraçoamento. II - Fraçöes fibrosas / Apparent digestibility in equidae fed a hay and concentrate within schedule alternative. II - Fiber fractions

O experimento foi realizado com o objetivo de comparar a digestibilidade da fibra detergente neutro (FDN), fibra detergente ácido (FDA), celulose (CEL) e hemicelulose (HCEL) em eqüinos, muares e asininos submetidos a três ordens de fornecimento do volumoso (VOL) e concentrado (CONC). Foi utilizado delineamento inteiramente ao acaso com nove tratamentos em esquema fatorial 3 x 3 com três repetiçöes para eqüinos e muares e duas para asininos. Os animais foram arraçoados na proporçäo de 2 por cento de peso vivo em MS (1 por cento de VOL e 1 por cento de CONC) utilizando-se feno de "coast-cross" (Cynodon dactylon x Cynodon nlemfluensis) como volumoso. As ordens de arraçoamento de VOL e CONC foram: A = VOL + CONC às 7h30min e 16h30min; B = CONC às 7h30min e 13h30mun e VOL às 10h30min e 16h30min; C = VOL às 7h30min e 13h30mun e CONC às 10h30min e 16h30min. Os coeficientes de digestäo médios foram determinados pelo método de óxido crômico (10g/animal/dia) divididos em dois fornecimentos. Os resultados demonstraram que eqüinos apresentam melhor digestibilidade dos nutrientes analisados quando VOL é fornecido antes ou misturado ao CONC. Nos muares e asininos a digestibilidade dos nutrientes mostrou-se semelhante para as três ordens de VOL-CONC. Quando se comparou a digestibilidade entre espécies, dentro de cada tratamento, verificou-se que existem diferenças de aproveitamento da fraçäo fibrosa da dieta, entre a três espécies, dependendo da ordem de fornecimento do volumoso e do concentrado. Asininos foram superiores aos eqüinos em FDN (Trat. A e B), FDA e CEL (Trat. B), HCEL (Trat. A), mas näo diferiram desta espécie na digestibilidade de FDN e HCEL (Trat. C), FDA e CEL (Trat A e C). Asininos foram superiores aos muares em FDN, FDA, CEL e HCEL (Trat. A), CEL e HCEL (Trat. C). Muares apresentaram-se inferiores aos eqüinos na digestibilidade da FDN, CEL e HCEL (trat. C). Nos demais tratamentos näo houve diferença entre estas duas espécies